O estúdio brasiliense responsável pelo mais aguardado game brasileiro de 2015 precisou fechar suas portas uma vez para encontrar o caminho do sucesso.
Às vésperas da estreia de "Chroma Squad", segundo grande projeto da Behold Studios, o CEO Saulo Camarotti lembra das dificuldades de seus primeiros anos na indústria. "Não deu muito certo", conta. "Fazíamos trabalhos para terceiros na área de games. Mas não era da nossa natureza vender projetos, participar desse meio corporativo".
Reconhecidos mundialmente, a Behold Studios lança nesta quinta-feira (30) para PC seu simulador de gravações de séries de ação japonesas. "Chroma Squad" transforma o jogador em um diretor de 'tokusatsu' - aqueles shows de TV como "Flashman", "Changeman" e "Power Rangers".
Até o final do ano, PlayStation 4, PS Vita, Xbox One, celulares e tablets também receberão versões do game.
Ideias diferentes
"Acho que nosso maior diferencial é o fato de termos uma linha criativa bem solta e inovadora", afirma Saulo. "Gostamos de brincar com a metalinguagem, com nostalgia. Sempre fazemos jogos inesperados, e isso atrai o público".
"Knights of Pen & Paper", que em 2012 alçou a Behold ao sucesso mundial, é uma prova da criatividade do time. O jogo é um RPG sobre jogadores de RPGs de mesa, que enfrentam inimigos imaginários nos porões de suas casas.
"'Knights' foi muito bem recebido. Ganhamos prêmios importantes como o do Indie Game Festival 2013, e recebemos mais de 30 nomeações em outros eventos. Ele também serviu para alavancar o estúdio financeiramente", conta.
"No fim das contas, fazemos jogos em gêneros conhecidos, mas com temas que viram a experiência de cabeça pra baixo", revela com orgulho Saulo. "Fazemos isso também no 'Chroma Squad'".
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